terça-feira, 3 de novembro de 2009

Dois Dedos de Conversa... com Escritores

Aqui, temos o privilégio de receber escritores e conversar com eles. :)

O primeiro a visitar-nos (ainda neste período) será João Tordo, recentemente, vencedor do Prémio Literário José Saramago.


 




Já se falou dele na secção "Páginas Dobradas":


Tordo, J. (2009). Vlad, o Empalador. In P. Sena-Lino (Coord.). Contos de vampiros (pp. 57-69). Porto: Porto Editora.

"Seguiu-se uma discussão que terminou com o Xavier no chão, depois de Ernesto o socar com muita força. Olhei para Xavier, que sangrava do nariz, e quis ajudá-lo a levantar-se, mas Ernesto colocou-se entre nós."

Gostei desta parte, pois demonstra uma grande falta de coragem do narrador para com um dos seus melhores amigos. Eu acho que ele devia ter ajudado Xavier. Podia levar, mas pronto...
Nobre (8ºC , nº17)

Entre outras coisas, falaremos sobre o seu conto, integrado no livro acima reproduzido: "Vlad, o Empalador". Comecem já a lê-lo, para não se sentirem turistas sem guia... ;)

Citando os participantes deste clube:

"Olá, João! ;)


Antes de mais, obrigada por ter vindo! :)

Deixamos aqui algumas questões que gostaríamos de ver respondidas e que se inspiraram em alguns dados biográficos do João, disponíveis na Internet.

1. João Tordo é um pseudónimo ou é o seu nome real? Mariana (8º B)
JT: João Tordo é o meu nome verdadeiro, obrigado :)

2. Quando compra um livro o que o atrai mais: o autor ou a história em si? Maura (8º C)
JT: Quando compro um livro, faço-o pela história, embora haja autores (Ian McEwan, Roberto Bolaño (este não é para a vossa idade :)), Auster, Coetzee, que compro sempre que publicam um livro)

3. O que faz nos seus tempos livres?  Gerson (8º C)
JT: Nos meus tempos livres faço basicamente o que qualquer tipo com a minha idade (34) faz: sai com os amigos, às vezes com uma rapariga ou outra (ihih), vou a restaurantes e a bares, vejo o Benfica. etc.

4. Porque se licenciou em Filosofia? Fábio (8º B)
5. Sei que se formou em Filosofia. Deixou esse “sonho” fechado numa gaveta? Mariana (8º B)
JT: Formei-me em filosofia porque não queria estudar literatura, não me apetecia "dissecar" os romances de que gostava. Filosofia, já agora, é uma excelente maneira de nos "pôr a pensar" e, ao mesmo tempo, está relacionada com livros. Nunca quis ser professor ou académico, por isso a minha escolha de licenciatura foi puramente pelo prazer da coisa.

6. Gostou de estudar jornalismo em Londres e escrita criativa em Nova Iorque? (Porquê?) Isaura (8º B)
JT: Gostei muito de Londres e de Nova Iorque, sobretudo da última. Estudar foi a menor das experiências que tive nessas cidades, que são grandes e onde se pode coleccionar muitas histórias que, mais tarde, se podem usar em romances. Tenho saudades desses tempos e, embora não exclua a possibilidade de, um dia, tornar a emigrar, por enquanto gosto de viver em Lisboa, onde as coisas são mais paradas mas não exigem tanto de mim (já estou velho, pá).

7. Sei que foi para Londres frequentar um mestrado em jornalismo. Já não se vê nessa carreira, ou ainda vamos ter o prazer de o ver no jornalismo? Mariana (8º B)

8. Sei que foi para Nova Iorque, para frequentar o curso de escrita criativa do City College. Porque não frequentou esse curso em Portugal? Ricardo (8º B, nº 21)
JT: Quando aos cursos, em Portugal não há cursos "sérios" de escrita critativa, são todos um bocado pela rama, até pela dimensão do país e da nossa tradição literária, muito menos enraizada em estrutura narrativa e elementos formais. Nos Estados Unidos a escrita criativa é uma instituição muito antiga mas, obviamente, não nos ensina nada senão forma, o conteúdo depende inteiramente de nós.

9. Se tivesse estudado apenas em Portugal, acha que teria chegado onde chegou? Patrícia (8º C)
JT: Acho que se tivesse vivido apenas em Portugal teria alguma dificuldade em ter publicado os romances que publiquei, que se situam noutros lugares e têm um carácter mais "universal" e não local.

10. Escreveu, em parceria, o guião para a longa-metragem “Amália, a Voz do Povo”. Foi um trabalho em que o tema lhe pareceu interessante, ou aceitou fazê-lo, apenas, para engordar a sua carreira? João (8º B)
10.1. Deu-lhe prazer escrevê-lo? (Porquê?) Isaura (8º B)
10.2. É complicado escrever um guião? (Porquê?) Miguel (8º B)
JT: Quanto aos guiões, eu escrevo regularmente guiões para séries de TV (algumas em exibição, como o Pai à Força ou a Liberdade XXI), embora o guião do filme Amália tenha sido uma experiência diferente, pois quando me chamaram já havia uma estrutura prévia desenvolvida pelo outro argumentista. Eu apareci para dar um toque de criatividade, apenas.

11. Como foi a experiência de trabalhar como jornalista? Porque não continuou? Jéssica (8º C, nº 7)

12. Prefere jornalismo ou escrever livros? Cláudia (8º C)
JT: Entre o jornalismo e a escrita prefiro obviamente escrever, mas tenho de fazer um pouco de tudo para sobreviver. Para além de que o jornalismo dá algum traquejo de escrita a quem não está habituado a escrever todos os dias.

13. Ser escritor é um sonho de criança ou surgiu por acaso? Miguel (8º B)
JT: Ser escritor é um sonho de criança, embora não nos moldes em que o faço hoje em dia - em miúdo gostava de livros de aventuras e banda desenhada, que "formaram" a minha imaginação, por vezes, demasiado fértil.

14. Quando é que começou a gostar de escrever livros?  Fábio (8º C)
Comecei a escrever ainda jovem, mas escrevia sobretudo contos ou pequenas histórias. Só me dediquei mais a sério à literatura por volta dos 26, 27 anos.

15. Alguma das suas obras se inspira numa história verídica? (Qual?) Mariana (8º B)
Nenhuma delas. Embora em todas vá buscar pormenores de coisas que vivi, lugares onde estive, ou pessoas que fui conhecendo nas minhas viagens.

16. Onde vai buscar inspiração para os seus livros? Leandro (8º B), Patrícia (8º C)
Os livros são sobretudo transpiração, muito mais do que inspiração. É preciso muito trabalho e a ideia inicial nem sempre é a que acaba por se tornar determinante. Por vezes as coisas mudam enquanto estamos a escrever. Mas é importante ter uma imagem inicial, uma personagem, ou um ambiente para a nossa história. A inspiração é uma coisa secundária.

17. No que se inspirou para escrever o livro que ganhou o “Prémio Literário José Saramago” (As três vidas)? André (8º B)
Na história de Philippe Petit, um homem que, em 1974, fez funambulismo sobre um cabo de aço entre as duas torres gémeas do World Trade Center. A história partiu daí e depois transformou-se noutra coisa completamente diferente.

18. O livro Os homens sem luz é autobiográfico? Verónica (8º B)
Não, de todo.

19. Porque escolheu a expressão “As três vidas” para o título do seu último livro? Luís (8º B)
Não fui eu que escolhi, foi a minha editora. Eu tinha outro título para o romance que não era tão feliz, e depois a Rosário Pedreira sugeriu-me esse título e assim ficou.

20. Qual das suas obras demorou mais tempo a ser redigida? Ricardo (8ºB, nº 20), Vânia (8º C)
A segunda, o Hotel Memória. Foi um processo lento e moroso porque o segundo romance é sempre mais complicado do que o primeiro. Há uma espécie de expectativa e um medo de falhar que tornam as coisas mais complicadas.

21. Qual foi o livro que gostou mais de escrever? Porquê? Sandra (8º B)
Provavelmente, As Três Vidas. Foi uma experiência muito rica porque aquelas personagens são muito reais para mim. Deixei-me mergulhar dentro da atmosfera da obra e gostei muito de andar lá por dentro a ver para onde é que a história me levava.

22. Como se sente depois de ter ganho o “Prémio Literário José Saramago”? Duarte (8º B)

23. Já tem ideias para um novo livro? (Pode revelar-nos algumas?) Sara (8º C, nº21), Marina (8º C)

24. Em relação ao seu futuro, o que tem em mente? Filipe (8º B)"

22 comentários:

Anónimo disse...

Gostei muito do conto sempre gostei do histórias de vampiros

a minha parte favorita

[...] no intervalo andava atras dos miudos mais pequenos com um esqueiro e pegava fogo as malas deles [...]

Martins .R 8a nº16

Anónimo disse...

ola eu so o miguel gostei muito do conto é muito interssante e gostava q continuase a escrever

a minha parte
[...]perferida foi porque o medo e um perfume tao forte[...]

Adolfo.M 8a nº15

Nobre +.+ disse...

Aquela citação ali e minha ^^ obrigado por me ter emprestado o livro IT =) já li mais uns resumos dos livros deste (na minha opinião) GRANDE ESCRITOR e digo que gostei da maior parte vou começar a let os livros deste(se me permitem) GRANDE Senhor e Escritor.
Obrigado e Espero lê-lo aqui Sr.Tordo ;D

Nobre,nº17 8ºC

soraia disse...

ola eu sou a Soraia gostei muito do conto é interessante espero que continue a escrever livros
soraia nº18 8ºA

Anónimo disse...

Titulo do livro: Contos de vampiros

"com esqueiro pegava fogo às mochilas"
Eu escolhi esta citação porque acho malefica e involgar.

"o medo é um perfume tão forte"
Escolhi esta citação porque gosto da maneira como está escrita.

"o meu corpo aqueceu como uma panela de pressão"
eu escolhi esta citação porque gosto da expressão.

7ºano turma A nº5

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Joao Tordo disse...

Bom dia a todos! desculpem não ter respondido até agora, mas vou tirar a hora do almoço para o fazer. São muitas perguntas, mas vou tentar dar resposta às mais pertinentes. Regresso daqui por uns minutos, até já
João Tordo

vanokinháá disse...

Ficoo contente por velo por aqui João Tordo!

BRAVO ESCRITOR...

Obrigada por ter vindo e ainda por responder às nossas perguntas!

Kiss!

=)

vanokinháá (vava) nº26 8ºC

Joao Tordo disse...

Ok, então seguem algumas respostas às perguntas que me colocaram (não consigo responder a todos, são tantas!!) - obrigado por lerem.
João Tordo é o meu nome verdadeiro, obrigado :)
Quando compro um livro, faço-o pela história, embora haja autores (Ian McEwan, Roberto Bolaño (este não é para a vossa idade :)), Auster, Coetzee, que compro sempre que publicam um livro)
Nos meus tempos livres faço basicamente o que qualquer tipo com a minha idade (34) faz: sai com os amigos, às vezes com uma rapariga ou outra (ihih), vou a restaurantes e a bares, vejo o Benfica. etc.
Formei-me em filosofia porque não queria estudar literatura, não me apetecia "dissecar" os romances de que gostava. Filosofia, já agora, é uma excelente maneira de nos "pôr a pensar" e, ao mesmo tempo, está relacionada com livros. Nunca quis ser professor ou académico, por isso a minha escolha de licenciatura foi puramente pelo prazer da coisa.

Joao Tordo disse...

Gostei muito de Londres e de Nova Iorque, sobretudo da última. Estudar foi a menor das experiências que tive nessas cidades, que são grandes e onde se pode coleccionar muitas histórias que, mais tarde, se podem usar em romances. Tenho saudades desses tempos e, embora não exclua a possibilidade de, um dia, tornar a emigrar, por enquanto gosto de viver em Lisboa, onde as coisas são mais paradas mas não exigem tanto de mim (já estou velho, pá).
Quando aos cursos, em Portugal não há cursos "sérios" de escrita critativa, são todos um bocado pela rama, até pela dimensão do país e da nossa tradição literária, muito menos enraizada em estrutura narrativa e elementos formais. Nos estados Unidos a escrita criativa é uma instituição muito antiga mas, obviamente, não nos ensina nada senão forma, o conteúdo depende inteiramente de nós.
Acho que se tivesse vivido apenas em Portugal teria alguma dificuldade em ter publicado os romances que publiquei, que se situam noutros lugares e têm um carácter mais "universal" e não local.
Quando aos guiões, eu escrevo regularmente guiões para séries de TV (algumas em exibição, como o Pai à Força ou a Liberdade XXI), embora o guião do filme Amália tenha sido uma experiência diferente, pois quando me chamaram já havia uma estrutura prévia desenvolvida pelo outro argumentista. Eu apareci para dar um toque de criatividade, apenas.
Entre o jornalismo e a escrita prefiro obviamente escrever, mas tenho de fazer um pouco de tudo para sobreviver. Para além de que o jornalismo dá algum traquejo de escrita a quem não está habituado a escrever todos os dias. Ser escritor é um sonho de criança, embora não nos moldes em que o faço hoje em dia - em miúdo gostava de livros de aventuras e banda desenhada, que "formaram" a minha imaginação, por vezes, demasiado fértil.

Anónimo disse...

O parque estava vazio naquela altura do ano e por vezes parecia um parque assombrado-página 60 porque na primavera não é muito normal o parque estar vazio. Soraia nº18 8ºA

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
EBEC disse...

Olá, João Tordo e restantes condóminos! ;)

Bem-vindo à nossa "casa", como diz o Nobre! :)

Diz o João: "Quando compro um livro, faço-o pela história, embora haja autores (Ian McEwan, Roberto Bolaño (este não é para a vossa idade :)), Auster, Coetzee, que compro sempre que publicam um livro)".

Um livro da autoria de um dos escritores que refere - "Desgraça", de Coetzee - (também um dos meus preferidos) foi adapatado ao cinema e está no Monumental. Estou curiosíssima, até porque li o livro e adorei. Na verdade, conseguiu enjaular por uns dias a minha atenção, fera dificilmente domada...

(In)felizmente, quer o filme, quer o livro não se recomendam a menores de 16 anos, mas podem sempre aconselhá-los aos pais ou irmãos mais velhos.

Até já! ;)

it

vera 7ªa disse...

João tordo porque se inspirou no Ernesto muito violento? Parece-me que foi uma experiencia própria porque esta muito detalhado as suas patifarias.

Anónimo disse...

Porque e que o tio do Ernesto de suísidou?
O Ernesto no fim ficou vampiro?
Vai haver outro livro para alem deste?
E porquê contos de vampiros e nao outro?

Hà quanto tempo es escritor?

E vejo o teu futuro tu vais ser um escritor MUNDIALMENTE conhecido:)


P.S Faz só mais um livro sobre vampiros adorei.......

Fã nº1 Jõao Tordo [nº15;7ºa]

MARGARIDA disse...

Para escrever este conto influênciou-se n'algum livro sobre vampiros , como o Crepúsculo ?

Margarida {nº14 - 8ºA}

Sara Fernandes disse...

No livro "CONTOS DE VAMPIROS" achei muito interessante a abordagem de uma grande problema actual nas escolas e nao só: O BOLLING; Sr.João Tordo porque é que abordou este tema; já foi vitíma, já assistiu a algum acto, ou abordou-o apenas por ser um tema muito falado na actualidade?

Beijinhos

Sara Fernandes
8ºc
nº22

Patríciinháá disse...

No conto "Vlad, o Empalador", porque criou uma personagem que praticava bulling? Foi por alguma experiência própria? (Patrícia 8ºC)

Anónimo disse...

Porque que o livro acabou tao em vão? Começou animado e acabou se "PIMENTA"?
" Vlad o Empalador"


Porque que o tio de Ernesto se suicidou?

"Vlad o Empalador"


Que aconteceu a Ernestro quando Vlad o Empalador o raptou?
Tânia Miranda Nº 19 7ºA

vanokinháá disse...

Oláá João eu sou a vanokinháá e queria perguntar-lhe porque criou um vampiro no conto "Vlad o Empalador" e não um monstro ou outra criatura horripilante? Os vampiros fascinam-o?
Porquê? E porque deixou o final em aberto há sua história???

vanokinháá 8ºC nº26

Joao Tordo disse...

Olá a todos

desculpem a ausência, mas tenho andado ocupado. Aqui seguem mais algumas respostas:


Quando é que começou a gostar de escrever livros? Fábio (8º C)

Comecei a escrever ainda jovem, mas escrevia sobretudo contos ou pequenas histórias. Só me dediquei mais a sério à literatura por volta dos 26, 27 anos.

15. Alguma das suas obras se inspira numa história verídica? (Qual?) Mariana (8º B)
Nenhuma delas. Embora em todas vá buscar pormenores de coisas que vivi, lugares onde estive, ou pessoas que fui conhecendo nas minhas viagens.

16. Onde vai buscar inspiração para os seus livros? Leandro (8º B), Patrícia (8º C)
Os livros são sobretudo transpiração, muito mais do que inspiração. É preciso muito trabalho e a ideia inicial nem sempre é a que acaba por se tornar determinante. Por vezes as coisas mudam enquanto estamos a escrever. Mas é importante ter uma imagem inicial, uma personagem, ou um ambiente para a nossa história. A inspiração é uma coisa secundária.

17. No que se inspirou para escrever o livro que ganhou o “Prémio Literário José Saramago” (As três vidas)? André (8º B)
Na história de Philippe Petit, um homem que, em 1974, fez funambulismo sobre um cabo de aço entre as duas torres gémeas do World Trade Center. A história partiu daí e depois transformou-se noutra coisa completamente diferente.

18. O livro Os homens sem luz é autobiográfico? Verónica (8º B)

Não, de todo.


19. Porque escolheu a expressão “As três vidas” para o título do seu último livro? Luís (8º B)
Não fui eu que escolhi, foi a minha editora. Eu tinha outro título para o romance que não era tão feliz, e depois a Rosário Pedreira sugeriu-me esse título e assim ficou.

20. Qual das suas obras demorou mais tempo a ser redigida? Ricardo (8ºB, nº 20), Vânia (8º C)
A segunda, o Hotel Memória. Foi um processo lento e moroso porque o segundo romance é sempre mais complicado do que o primeiro. Há uma espécie de expectativa e um medo de falhar que tornam as coisas mais complicadas.

21. Qual foi o livro que gostou mais de escrever? Porquê? Sandra (8º B)
Provavelmente, As Três Vidas. Foi uma experiência muito rica porque aquelas personagens são muito reais para mim. Deixei-me mergulhar dentro da atmosfera da obra e gostei muito de andar lá por dentro a ver para onde é que a história me levava.

Joao Tordo disse...

Sara,

quanto à tua pergunta, acredito que o bullying seja um problema, já o era no meu tempo (quando eu andava na escola); infelizmente, não existe solução porque haverá sempre uns palermas que, por serem maiores ou mais fortes ou simplesmente mais estúpidos, acham que podem abusar dos outros. A vida nem sempre é justa nesse aspecto e, muitas vezes, não há nada a fazer. Escrever é uma boa maneira de exorcizar o assunto; se o problema te preocupa, escreve sobre ele. abraço