segunda-feira, 23 de maio de 2011

"Cada cabeça sua sentença", como diz o provérbio

Olá! ;)

O vosso ex-colega Alex, em tempos, a propósito do conto "No moinho", da autoria de Eça de Queirós, que também deves ler, escreveu o texto argumentativo que abaixo se reproduz.

«O conto "No Moinho", de Eça de Queirós, é interessante.


Na verdade, esta história é sedutora porque o final é inesperado: uma rapariga tão doce, no início; no fim, ficou desmesuradamente azeda.


O que me cativou mais, nesta narrativa, foi que Maria da Piedade, uma mulher que tratava tão bem da sua família doente e que era admirada por muitas pessoas, com o aparecimento de um primo do marido, Adrião, mudou muito a sua vida: começou a não querer cuidar da sua família, ainda por cima, namorando com outro. Foi um desenlace que não esperava e, por isso, gostei.


Este conto utiliza uma grande variedade de recursos expressivos, como as figuras de estilo. A comparação "Mas Adrião achou-lhe a palma da mão tão fria como um mármore", que se encontra na segunda parte, nas linhas 194 e 195, é um bom exemplo. Também contém outras figuras de estilo, o que o torna um texto encantador.


Em conclusão, este conto é interessante porque utiliza muitas figuras de estilo e apresenta um desfecho inesperado.»

A tua cabeça dita a mesma sentença?

Até já! ;)

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Caça à semelhança II

Olá, gente gira! ;)

Proponho-vos, agora, um caso semelhante ao anterior, mas desta vez os textos que têm de vigiar são os que encontram nas páginas 238 a 243 ("O Adamastor") e 246 ("O Mostrengo") - cliquem abaixo.

Boa sorte!

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"O Mostrengo", de Fernando Pessoa (p. 246)



quarta-feira, 18 de maio de 2011

Caça à semelhança

Olá, jovem! ;)

Ouve (sem preconceitos) o texto musicado por Rui Veloso (clica abaixo), que podes ler na p. 228 do teu manual, e, tal detective, descobre as semelhanças entre ele e o episódio "Despedidas em Belém" (de Os Lusíadas), reproduzido nas pp. 222, 223 e 224 do livro adoptado.

Até já! ;)

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"Praia das lágrimas", de Carlos Tê (p. 228 do manual)



Correcção do exercício de comparação do episódio “Despedidas em Belém” (d’ Os Lusíadas) com o poema “Praia de lágrimas”, de Carlos Tê


I
    Entre o poema "Praia de Lágrimas" e o episódio "Despedidas em Belém" existem semelhanças.

    Na verdade, em ambos os textos é demonstrada a dor das mulheres ao verem os seus maridos partirem para a Índia ("[...]eu sou só mais uma/ das que aqui choram" ["Praia de Lágrimas", estrofe 1, versos 2 - 3] e "As mulheres num choro piadoso" ["Despedidas em Belém", estrofe 89, verso 3]).

9ºC, nº5 (corrigido por 9º A)


II
     A semelhança que encontrei entre os textos “Despedidas em Belém”, inserido n’Os Lusíadas, e "Praia de Lágrimas", escrito por Carlos Tê e interpretado por Rui Veloso, é o receio sentido devido à partida dos navegadores, bem patente nos seguintes versos:

    - "Cheio dentro de dúvida e receio" ("Despedidas em Belém" – verso 7, estância 87);

    - “poupa o meu marido/e não lhe dês sumiço.” (“Praia de Lágrimas”- versos 3 e 4, estância 5).



9ºC nº14 (corrigido por 9º A)