segunda-feira, 23 de maio de 2011

"Cada cabeça sua sentença", como diz o provérbio

Olá! ;)

O vosso ex-colega Alex, em tempos, a propósito do conto "No moinho", da autoria de Eça de Queirós, que também deves ler, escreveu o texto argumentativo que abaixo se reproduz.

«O conto "No Moinho", de Eça de Queirós, é interessante.


Na verdade, esta história é sedutora porque o final é inesperado: uma rapariga tão doce, no início; no fim, ficou desmesuradamente azeda.


O que me cativou mais, nesta narrativa, foi que Maria da Piedade, uma mulher que tratava tão bem da sua família doente e que era admirada por muitas pessoas, com o aparecimento de um primo do marido, Adrião, mudou muito a sua vida: começou a não querer cuidar da sua família, ainda por cima, namorando com outro. Foi um desenlace que não esperava e, por isso, gostei.


Este conto utiliza uma grande variedade de recursos expressivos, como as figuras de estilo. A comparação "Mas Adrião achou-lhe a palma da mão tão fria como um mármore", que se encontra na segunda parte, nas linhas 194 e 195, é um bom exemplo. Também contém outras figuras de estilo, o que o torna um texto encantador.


Em conclusão, este conto é interessante porque utiliza muitas figuras de estilo e apresenta um desfecho inesperado.»

A tua cabeça dita a mesma sentença?

Até já! ;)

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