segunda-feira, 23 de maio de 2011

Caça à semelhança II

Olá, gente gira! ;)

Proponho-vos, agora, um caso semelhante ao anterior, mas desta vez os textos que têm de vigiar são os que encontram nas páginas 238 a 243 ("O Adamastor") e 246 ("O Mostrengo") - cliquem abaixo.

Boa sorte!

it


"O Mostrengo", de Fernando Pessoa (p. 246)



7 comentários:

Anónimo disse...

As semelhanças que existem entre o episódio d´Os Lusíadas (“O Adamastor”) e o poema “O Monstrengo” são as seguintes:
• “Quem é que ousou entrar […] mundo?” (poema), “E navegar meus lingos mares ousas”;
• “Que moro onde nunca ninguém me visse” (poema), “Pois vens ver os segredos escondidos” e “Nunca arados [os mares] de estranho ou próprio lenho” (episódio).

Sara, nº21, 9ºC

Anónimo disse...

Existe enumeras semelhasças entre o episódio d'"Os Lusíada" intitulado "O Adamastor" e o poema de Fernando Pessoa "O Mostrengo" entre as quais o aspecto do gigante:

-> "Três vezes rodou imundo e grosso," - "O Monstrengo" estrofe 2, verso 4
-> "O rosto carregado, a barba esquálida" - "O Adamastor" estância 39, verso 4.


Margarida, nº10, 9ºC

Anónimo disse...

Em ambos os poemas, o “Adamastor” e o “Mostrengo” demonstram uma figura medonha, poderosa e com um ar assustador, como vemos na descrição da estância 39, do episódio do Adamastor: “ De disforme e grandíssima estatura/ O rosto carregado, a barba esquálida, / Os olhos encovados, e a postura/ Medonha e má (…) dentes amarelos". Da mesma forma o poema de Fernando Pessoa retrata um monstro: “imundo e grosso" (verso 4 da segunda estrofe).
Na estrofe 43 (verso 5-8) o “Adamastor” é agressivo com os portugueses: " E da primeira armada, que passagem/ Fizer por estas ondas insofridas, /Eu farei de improviso tal castigo, / Que seja mor o dano que o perigo!". Tal como nos Lusíadas, o poema “ O Mostrengo” , ele confronta os marinheiros, dizendo: "Quem vem poder o que só eu posso, / Que moro onde nunca ninguém me visse / E escorro os medos do mar sem fundo?" ( verso 14 a16)
Outra semelhança entre os textos é o medo e receio que os lusos tem pela figura mitológica. " Arrepiam-se as carnes e o cabelo / A mi e a todos, só de ouvi-lo e vê-lo" (no episódio do “Adamastor”); "E o homem do leme tremeu e disse" (poema de Fernando Pessoa). Após o receio, Vasco da Gama pergunta á figura " Quem és tu ? Que esse estupendo / Corpo, certo, me tem maravilhado !" (est.49, do versos 3 e 4, no episódio d’os Lusíadas). Também no poema, D. João Segundo confronta o “Mostrengo” (" Aqui ao leme sou mais do que eu : / Sou um Povo que quer o mar que é teu…”- versos 4 e 5 da ultima estrofe).

9º C, nº22

Anónimo disse...

No episódio de Os Lusíadas "O Adamastor" existe um gigante que é o adamastor que aparece em frente das naus como podemos ver nas est. 39 - 59 e no texto de "O Mostrengo" como podemos ver nos primeiros 9 versos.
vává

Anónimo disse...

As semelhanças entre o pema "O Mostrengo" e o episódio "O Adamastor" são que em ambos os textos é demonstrado o medo dos navegantes enquanto passavam o Cabo das Tormentas ("[...]E o homem do leme tremeu, e disse" ["O Mostrengo",estrofe 2,v.4] e "Assi contava,e, cum medo choro"["O Adamastor", estrofe 60, v.1]).

9ºC,nº5

EBEC disse...

Olá, navegadores deste mar de letras! :)

A Sara afirmava, ali ao lado, que existem semelhanças entre os textos em apreço, mas será que as identificou?

Quem ousa fazê-lo sem tremer?

Até já! ;)


it

Anónimo disse...

A diferença entre o Adamastor e o Mostrengo é que são os dois monstros e eles também têm medo e sentimentos e encontram-se por momentos climas de terror. E no final o gigante umaniza-se, apequena-se dominado pelo sofrimento.
Soraia Vanessa Gomes 9ºA\ Nº14