terça-feira, 29 de dezembro de 2009

"Book Trailers" em votação entre 4 e 15 de Janeiro

1. Concorrente Vânia Alves



2. Concorrente Luís Silva



3. Concorrente Margarida Gil




4. Participantes Patrícia Machado & Rita Sá



5. Participante Soraia Rita



6. Participante Alexandre Lima



7. Participante Flávia Antunes




8. Participante Cláudia Amaral



9. Participante Denise Henriques



10. Participante Miguel Sousa



11. Participante Miguel Martins



12. Concorrente Diogo Leal



13. Concorrente Diogo Costa



14. Concorrente Sofia Cerqueira

domingo, 20 de dezembro de 2009

Leituras de férias?

Olá, pessoal!

Então, vamos dar descanso aos livros ou aproveitar as férias para "curtir" uns livritos?

Até já! Voltarei quando acabar este capítulo, se conseguir... estou mesmo a ficar aprisionada...

Beijocas! ;)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

CONCURSO DE "BOOK TRAILERS"

Objectivo

O objectivo que preside a este concurso consiste em promover um livro, através de um book trailer. Vejam os exemplos abaixo.



Consultado em Dezembro de 2009, em Saída de Emergência: http://www.saidadeemergencia.com/index.php?page=Books.BookView&book_id=422.



Consultado em Dezembro de 2009, em Saída de Emergência: http://www.saidadeemergencia.com/index.php?page=Books.BookView&book_id=482&genre=.


Consultado em Dezembro de 2009, em Youtube: http://www.youtube.com/watchv=PXmnPYUN0J4&feature=player_embedded

Destinatários

Qualquer pessoa (individualmente ou em grupo) que queira promover um livro. Todos estão convidados a fazer um trailer sobre um livro preferido!

Como funciona

Para entrar no concurso, devem produzir um trailer de um livro lido, até 5 minutos de duração. Posteriormente, devem enviar o vídeo para istorre@gmail.com. Todas as participações têm de ser originais.

Dependendo da aprovação da organização do concurso, os vídeos recebidos serão imediatamente colocados online e vistos pelo público no blogue do Clube Virtual de Leitura (CVL). Todas as participações poderão ser exibidas numa cerimónia ou em qualquer acto público escolhido pela Organização do Concurso.

Enviem os trailers para istorre@gmail.com. Posteriormente, eles serão carregados no blogue do CVL e, depois, o público em geral e o júri irão vê-los e votar nos seus trailers favoritos, visando escolher os vencedores, baseados nos seguintes critérios:

- originalidade e criatividade;

- cumprimento do objectivo do concurso.

Os vencedores serão os participantes que tiverem mais votos. Caso exista um empate, o prémio será dividido entre os vencedores.

Os vencedores serão avisados do seu prémio presencialmente e/ou através do blogue do CVL.

Datas

Início do concurso: 2 de Dezembro de 2009.

Realização e envio dos trailers: até 4 de Janeiro de 2010.

Período de votações: de 4 de Janeiro até 15 de Janeiro de 2010.

Prémios

Para o melhor trailer enviado haverá um prémio, que tentará corresponder ao desejo do leitor vencedor.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Conto contigo!


Olá, amigos(as)! ;)

Votem no excerto que preferirem para iniciarmos uma aventura no meio dos livros.

Excerto A

«[...] E aí começou o meu pai, quando lá longe minha tia lhe passou ao pé e meu pai lhe perguntou o que havia e ela lhe disse o que havia, chamando mentirosa a minha mãe. Meu pai então disse:
- Mentirosa é você.
E começou a apresentar-lhe os factos comprovativos do que afirmara e que já tinha decerto enaipados de outras ocasiões, porque não se engasgava:
- Mentirosa é você e sempre o foi. Já quando você contou a história do Corneta, andou a dizer que
- Mentiroso é você, como sua mulher. Uma vez na padaria a sua mulher disse que
E daí foram recuando no tempo à procura das mentiras um do outro. Estavam já chegando à infância, quando apareceu o meu tio. Minha tia passou-lhe a palavra e começou ele. Mas como a coisa agora era entre homens, meu tio cerrou os punhos e disse:
- Eu mato-o, eu mato-o.
Meu pai, que já devia estar cansado, ficou quieto, à espera que ele o matasse, e como ficou quieto, meu tio recuou uns passos, tapou os olhos com um braço e disse outra vez:
- Foge da minha vista que eu mato-te.
Entretanto olhou em volta à espera que o segurassem. E quando calculou que tudo estava a postos para o segurarem, ergueu outra vez os punhos e avançou para o meu pai. [...]»


Excerto B

«[...] Ora uma noite, noite de silêncio e de escuridão, indo ela a adormecer, já despida, no seu catre, entre os seus dois meninos, adivinhou, mais que sentiu, um curto rumor de ferro e de briga, longe, à entrada dos vergéis reais. Embrulhada à pressa num pano, atirando os cabelos para trás, escutou ansiosamente. Na terra areada, entre os jasmineiros, corriam passos pesados e rudes. Depois houve um gemido, um corpo tombando molemente, sobre lajes, como um fardo. Descerrou violentamente a cortina. E além, ao fundo da galeria, avistou homens, um clarão de lanternas, brilhos de armas... Num relance tudo compreendeu: o palácio surpreendido, o bastardo cruel vindo roubar, matar o seu príncipe! Então, rapidamente, sem uma vacilação, uma dúvida, arrebatou o príncipe do seu berço de marfim, atirou-o para o pobre berço de verga, e, tirando o seu filho do berço servil, entre beijos desesperados, deitou-o no berço real que cobriu com um brocado.

Bruscamente um homem enorme, de face flamejante, com um manto negro sobre a cota de malha, surgiu à porta da câmara, entre outros, que erguiam lanternas. Olhou, correu ao berço de marfim onde os brocados luziam, arrancou a criança como se arranca uma bolsa de oiro, e, abafando os seus gritos no manto, abalou furiosamente.

O príncipe dormia no seu novo berço. A ama ficara imóvel no silêncio e na treva. [...]»

Publicidade

"Chegou a TEEN, a colecção juvenil-adulto mais emocionante das livrarias.


Cada livro é um bilhete para um exótico mundo de fantasia, um portal para um futuro distante e desconhecido, um convite para uma aventura que nunca acaba."
 

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Dois Dedos de Conversa... com Escritores

Aqui, temos o privilégio de receber escritores e conversar com eles. :)

O primeiro a visitar-nos (ainda neste período) será João Tordo, recentemente, vencedor do Prémio Literário José Saramago.


 




Já se falou dele na secção "Páginas Dobradas":


Tordo, J. (2009). Vlad, o Empalador. In P. Sena-Lino (Coord.). Contos de vampiros (pp. 57-69). Porto: Porto Editora.

"Seguiu-se uma discussão que terminou com o Xavier no chão, depois de Ernesto o socar com muita força. Olhei para Xavier, que sangrava do nariz, e quis ajudá-lo a levantar-se, mas Ernesto colocou-se entre nós."

Gostei desta parte, pois demonstra uma grande falta de coragem do narrador para com um dos seus melhores amigos. Eu acho que ele devia ter ajudado Xavier. Podia levar, mas pronto...
Nobre (8ºC , nº17)

Entre outras coisas, falaremos sobre o seu conto, integrado no livro acima reproduzido: "Vlad, o Empalador". Comecem já a lê-lo, para não se sentirem turistas sem guia... ;)

Citando os participantes deste clube:

"Olá, João! ;)


Antes de mais, obrigada por ter vindo! :)

Deixamos aqui algumas questões que gostaríamos de ver respondidas e que se inspiraram em alguns dados biográficos do João, disponíveis na Internet.

1. João Tordo é um pseudónimo ou é o seu nome real? Mariana (8º B)
JT: João Tordo é o meu nome verdadeiro, obrigado :)

2. Quando compra um livro o que o atrai mais: o autor ou a história em si? Maura (8º C)
JT: Quando compro um livro, faço-o pela história, embora haja autores (Ian McEwan, Roberto Bolaño (este não é para a vossa idade :)), Auster, Coetzee, que compro sempre que publicam um livro)

3. O que faz nos seus tempos livres?  Gerson (8º C)
JT: Nos meus tempos livres faço basicamente o que qualquer tipo com a minha idade (34) faz: sai com os amigos, às vezes com uma rapariga ou outra (ihih), vou a restaurantes e a bares, vejo o Benfica. etc.

4. Porque se licenciou em Filosofia? Fábio (8º B)
5. Sei que se formou em Filosofia. Deixou esse “sonho” fechado numa gaveta? Mariana (8º B)
JT: Formei-me em filosofia porque não queria estudar literatura, não me apetecia "dissecar" os romances de que gostava. Filosofia, já agora, é uma excelente maneira de nos "pôr a pensar" e, ao mesmo tempo, está relacionada com livros. Nunca quis ser professor ou académico, por isso a minha escolha de licenciatura foi puramente pelo prazer da coisa.

6. Gostou de estudar jornalismo em Londres e escrita criativa em Nova Iorque? (Porquê?) Isaura (8º B)
JT: Gostei muito de Londres e de Nova Iorque, sobretudo da última. Estudar foi a menor das experiências que tive nessas cidades, que são grandes e onde se pode coleccionar muitas histórias que, mais tarde, se podem usar em romances. Tenho saudades desses tempos e, embora não exclua a possibilidade de, um dia, tornar a emigrar, por enquanto gosto de viver em Lisboa, onde as coisas são mais paradas mas não exigem tanto de mim (já estou velho, pá).

7. Sei que foi para Londres frequentar um mestrado em jornalismo. Já não se vê nessa carreira, ou ainda vamos ter o prazer de o ver no jornalismo? Mariana (8º B)

8. Sei que foi para Nova Iorque, para frequentar o curso de escrita criativa do City College. Porque não frequentou esse curso em Portugal? Ricardo (8º B, nº 21)
JT: Quando aos cursos, em Portugal não há cursos "sérios" de escrita critativa, são todos um bocado pela rama, até pela dimensão do país e da nossa tradição literária, muito menos enraizada em estrutura narrativa e elementos formais. Nos Estados Unidos a escrita criativa é uma instituição muito antiga mas, obviamente, não nos ensina nada senão forma, o conteúdo depende inteiramente de nós.

9. Se tivesse estudado apenas em Portugal, acha que teria chegado onde chegou? Patrícia (8º C)
JT: Acho que se tivesse vivido apenas em Portugal teria alguma dificuldade em ter publicado os romances que publiquei, que se situam noutros lugares e têm um carácter mais "universal" e não local.

10. Escreveu, em parceria, o guião para a longa-metragem “Amália, a Voz do Povo”. Foi um trabalho em que o tema lhe pareceu interessante, ou aceitou fazê-lo, apenas, para engordar a sua carreira? João (8º B)
10.1. Deu-lhe prazer escrevê-lo? (Porquê?) Isaura (8º B)
10.2. É complicado escrever um guião? (Porquê?) Miguel (8º B)
JT: Quanto aos guiões, eu escrevo regularmente guiões para séries de TV (algumas em exibição, como o Pai à Força ou a Liberdade XXI), embora o guião do filme Amália tenha sido uma experiência diferente, pois quando me chamaram já havia uma estrutura prévia desenvolvida pelo outro argumentista. Eu apareci para dar um toque de criatividade, apenas.

11. Como foi a experiência de trabalhar como jornalista? Porque não continuou? Jéssica (8º C, nº 7)

12. Prefere jornalismo ou escrever livros? Cláudia (8º C)
JT: Entre o jornalismo e a escrita prefiro obviamente escrever, mas tenho de fazer um pouco de tudo para sobreviver. Para além de que o jornalismo dá algum traquejo de escrita a quem não está habituado a escrever todos os dias.

13. Ser escritor é um sonho de criança ou surgiu por acaso? Miguel (8º B)
JT: Ser escritor é um sonho de criança, embora não nos moldes em que o faço hoje em dia - em miúdo gostava de livros de aventuras e banda desenhada, que "formaram" a minha imaginação, por vezes, demasiado fértil.

14. Quando é que começou a gostar de escrever livros?  Fábio (8º C)
Comecei a escrever ainda jovem, mas escrevia sobretudo contos ou pequenas histórias. Só me dediquei mais a sério à literatura por volta dos 26, 27 anos.

15. Alguma das suas obras se inspira numa história verídica? (Qual?) Mariana (8º B)
Nenhuma delas. Embora em todas vá buscar pormenores de coisas que vivi, lugares onde estive, ou pessoas que fui conhecendo nas minhas viagens.

16. Onde vai buscar inspiração para os seus livros? Leandro (8º B), Patrícia (8º C)
Os livros são sobretudo transpiração, muito mais do que inspiração. É preciso muito trabalho e a ideia inicial nem sempre é a que acaba por se tornar determinante. Por vezes as coisas mudam enquanto estamos a escrever. Mas é importante ter uma imagem inicial, uma personagem, ou um ambiente para a nossa história. A inspiração é uma coisa secundária.

17. No que se inspirou para escrever o livro que ganhou o “Prémio Literário José Saramago” (As três vidas)? André (8º B)
Na história de Philippe Petit, um homem que, em 1974, fez funambulismo sobre um cabo de aço entre as duas torres gémeas do World Trade Center. A história partiu daí e depois transformou-se noutra coisa completamente diferente.

18. O livro Os homens sem luz é autobiográfico? Verónica (8º B)
Não, de todo.

19. Porque escolheu a expressão “As três vidas” para o título do seu último livro? Luís (8º B)
Não fui eu que escolhi, foi a minha editora. Eu tinha outro título para o romance que não era tão feliz, e depois a Rosário Pedreira sugeriu-me esse título e assim ficou.

20. Qual das suas obras demorou mais tempo a ser redigida? Ricardo (8ºB, nº 20), Vânia (8º C)
A segunda, o Hotel Memória. Foi um processo lento e moroso porque o segundo romance é sempre mais complicado do que o primeiro. Há uma espécie de expectativa e um medo de falhar que tornam as coisas mais complicadas.

21. Qual foi o livro que gostou mais de escrever? Porquê? Sandra (8º B)
Provavelmente, As Três Vidas. Foi uma experiência muito rica porque aquelas personagens são muito reais para mim. Deixei-me mergulhar dentro da atmosfera da obra e gostei muito de andar lá por dentro a ver para onde é que a história me levava.

22. Como se sente depois de ter ganho o “Prémio Literário José Saramago”? Duarte (8º B)

23. Já tem ideias para um novo livro? (Pode revelar-nos algumas?) Sara (8º C, nº21), Marina (8º C)

24. Em relação ao seu futuro, o que tem em mente? Filipe (8º B)"

domingo, 1 de novembro de 2009

CoNcUrSo: "CaÇa Ao ErRo"

Olá, jovens, olá! ;)

Digam lá, digam lá

Os erros que na biografia de Eça de Queirós estão

E que, após a sua leitura, encontrarão.


José Maria Eça de Queiros (1845-1800) nasceu na Póvoa de Varzim e faleceu em Lisboa. Estudou Direiro na Universidade de Coimbra, tornando-se amigo de Antero de Quintal, entre outros. Participou nas Conferências do Casino e é um dos da Geração de 90. Foi nomeado cônsul, tendo viajado pelo Egipto, Berlim, Londres, Paris, etc. Das suas obras destacam-se Uma Campainha Alegre (1841), Crime do Padre Amaro (1875-1876), O Primo Basílio (1878), A Relíquia (1887), Os Maias (1888), A Correspondência de Fradique Mendes (1900), A Cidade e as Terras (1901), Contos (1902) e Prosas Bárbaras (1903). Traduziu o romance de Rider Haggard, As Minas de Salmão. É considerado um dos maiores romancistas portugueses do século XX.


O(A) primeiro(a) a colocar aqui todos os erros presentes na biografia de Eça de Queirós, num enunciado
correctamente escrito, será o(a) VENCEDOOOOOOR(A)!!! Não percam a oportunidade de ganhar um PRÉEEEEEMIOOOOOOOOOO!!! :)

Até já! ;)

sábado, 31 de outubro de 2009

Dois em Um: Lê o livro, leva o filme

Partilha aqui as tuas experiências de leitura de um livro e do visionamento da sua adaptação ao cinema, como farei já de seguida.


"Singularidades de uma rapariga loura"
Um dos contos de Eça de Queirós foi, recentemente, adaptado ao cinema pela câmara de Manoel de Oliveira: "Singularidades  de uma  rapariga loura".

Há uns anos, li este conto de Eça, mas, confesso, que já não me recordava dele. Eis que, no final do Verão passado, foi exibida, nas salas de cinema portuguesas, a sua adaptação. Para me aperceber se havia desvios (gritantes ou melodiosos) relativamente ao texto original, reli o conto aqui. Fiz-me acompanhar, depois, por uma rapariga loura e lá fui eu, embrulhada em dúvidas até às pontas dos cabelos: Não seria  muito parado (crítica, normalmente, lançada a este realizador)?... Não queria que a minha acompanhante, com a vossa idade,  tivesse uma experiência cheia  de picos...



















Felizmente, correu bem. Assistimos ao filme e, com os olhos colados ao écran, como pastilhas elásticas difíceis de descolar... Tivemos direito a pipocas e tudo! :)

Alguns aspectos do conto foram alterados, como o local da confidência, por exemplo. No conto, uma estalagem; no filme, um comboio. Contudo, tais mudanças não comprometeram nem a intriga nem o prazer do receptor.

A não perder, portanto, quer o conto, quer o filme.

Boas experiências! ;)

it


Harry Potter e o Príncipe Misterioso

Uma semana depois de ter acabado de ler o livro Harry Potter e o Príncipe Misterioso, este foi estreado no cinema.



Confesso que fiquei desiludida com o resultado final. Sabia que haveria mudanças, mas nunca imaginei que fossem tantas e, do meu ponto de vista, comprometeram a história em si.  Por exemplo, no filme penso que não se percebe bem a razão do seu nome ("Príncipe Misterioso"), mas, no livro, fala-se no "Príncipe" muitas vezes. No livro também se dá a conhecer o passado da família do Lord Voldemort, mas, no filme, pouco se mostra. Perguntei aos meus amigos, que me tinham acompanhado na ida ao cinema, o que tinham achado do filme e eles disseram-me que não compreendiam algumas partes do mesmo.

Contudo, continuo a gostar tanto dos livros como dos filmes do Harry Potter. Já estou a acabar de ler o Harry Potter e os Talismãs da Morte (o último livro/filme).

Tirina (8º C)

Uma Aventura no Porto

Depois de ler o livro Uma Aventura no Porto, vi a mesma, mas na T.V.. Não fiquei muito desiludida, mas também não fiquei muito contente com  o resultado. Tinha imaginado uma versão diferente... Gosto muito mais de ler do que ver em cinema, pois imagino mais coisas e é muito mais divertido.



Vanokinháá (Nº 26, 8ºC)

O rapaz do pijama às riscas

Li um livro que se chamava O rapaz do pijama às riscas. Até chorei. Era sobre o nazismo. Depois vi o filme e gostei muito. Não tinha tudo e o rapaz judeu era mais feio do que imaginei, mas recomendo.
L

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Ler e chorar por mais


Souad. (2005). Queimada Viva. Porto: Edições ASA.


Prós:
Este livro é o relato verídico da vida de Souad. É a história da vida de muitas raparigas que nasceram e morreram na Cijordânia.
Contras:
É uma história muito chocante. Com educações tão extremas que nunca imaginámos.


Resumo:
Na aldeia de Souad, todas as raparigas têm de andar de cabeça baixa. Não podem falar com rapazes, nem sequer podem olhar para eles. Caso isto suceda, são chamadas "charmutas" (prostitutas). São espancadas a toda a hora e por qualquer razão. Apenas podem andar direitas quando casam mas, ainda assim, podem continuar a ser espancadas pelos maridos. Quando as raparigas desonravam a família, tinham de ser mortas. Souad viu uma das irmãs ser morta pelo próprio irmão. Viu a mãe asfixiar bebés raparigas, para não terem de sofrer.

Um dia, Souad apaixonou-se e teve relações às escondidas com o vizinho do lado, pensando que este a ia pedir em casamento. Enganou-se. Quando ela engravidou, ele foi-se embora. Tinha desonrado a família. Quando menos esperava, o cunhado de Souad incendiou-a. Porém, para desgosto da família, ela sobreviveu.

No hospital, a mãe de Souad tentou envenená-la e ninguém lhe dava de comer ou de beber.

Souad teve Marouan, o seu filho, no hospital, e, graças a uma mulher chamada Jacqueline, foi transportada com Marouan para a Suíça, onde foi tratada como sempre devia ter sido.

Abandonou o filho para trabalhar e, depois de ter a vida estável, casou, teve duas filhas, Laetita e Nádia, e, mais tarde, reencontrou Maouran.

Apesar de a sua vida ter melhorado, tem de ter cuidado porque o "atentado" à honra da sua família é um "crime " que ainda não prescreveu.

Tirina (8º C, nº 4)



Maguire, T. (2008). Não digas nada à mamã. Porto: Edições ASA.
"[...] A mão nas minhas costas desceu um pouco mais e depois moveu-se suavemente para as minhas pernas. Avançou até à bainha da minha saia e eu senti a mesma mão calejada, que um ano antes me tinha espancado furiosamente, deslizar sobre o meu joelho" (p. 49)

Prós:
Não digas nada à mamã é o relato verídico e tocante da pior das traições que, hoje em dia, se passa muito na nossa sociedade. É uma história de coragem e que eu recomendo que leiam!!!
Contras:
Nada a assinalar.

Resumo:
Toni tinha apenas seis anos quando o pai teve a sua primeira atitude obscena. A pequena Toni arranjou coragem para contar à sua mãe o que tinha acontecido, certa de que esta traria a normalidade de volta à sua vida. Porém, a mãe fez o impensável, disse-lhe para nunca mais falar nesse assunto. Quando os abusos se intensificaram, o pai ameaçou-a. Toni estava proibida de contar à mãe ou a qualquer outra pessoa. Aquele pesadelo teria de permanecer "o nosso segredo". Aos catorze anos, Toni engravidou do pai e partilhou, pela primeira vez, o seu terrível segredo. Contudo, tal como o pai previra, todos a culparam. Apesar de o pai ter sido preso, a jovem continuou a sofrer: quase morreu devido a um aborto e foi cruelmente julgada e rejeitada pela família, professores e amigos. Após um período de profunda depressão, Toni enfrentou a única verdade na sua vida: para poder aspirar à felicidade, teria de contar apenas consigo própria.

kata (8ºC, nº 3)



Allen, S. A. (2008). O Jardim Encantado. Alfragide: Quinta Essência.


"Acho que apenas queria que soubesses que entendo como te sentiste quando vieste para aqui aos seis anos. Eu tomei como garantido tudo o que tinha, mas acabei por me aperceber de que esta é a única segurança que alguma vez conheci. [...]" (p. 205)
 
 
 
Prós:
Este é um romance mágico, onde tudo pode acontecer, desde macieiras com sentimentos, flores comestíveis e muito mais.
Contras:
Nada a assinalar.
Resumo:
Claire era uma rapariga que vivia com a mãe. Sendo pobre, a mãe de Claire roubava e encontrava-se com vários homens. Mais tarde, nasceu Sidney, a irmã de Claire e, como a mãe de Claire não queria que a bebé passasse pelo que a mais velha passara, abandonou-as, em casa da avó. Sidney sempre achara que a mãe era uma mulher muito boa e, por isso, decidiu fugir de casa e viajar. Casava, roubava o dinheiro ao marido e viajava para outro lugar, mudando a sua identidade. Mas, um dia, engravidou e então achou que seria altura de assentar. Quando menos esperara o marido de Sidney, começou a bater-lhe e então esta viu-se obrigada a fugir com a sua filha Bay. Decidiu voltar para a casa da avó, onde a sua irmã mais velha, Claire, ainda morava. Quando lá chegaram depararam-se com uma macieira com maçãs muito poderosas e com uma velha amiga com um poder muito estranho, mas útil. Claire tinha-se tornado numa mulher com medo de tudo o que pudesse partir, pois tinha perdido a mãe, a irmã e a avó. Mas com a ajuda de Sidney e Tyler, Claire aprendeu a ultrapassar o seu maior medo. Naquela velha, mas grande, casa, Claire e Sidney descobrem o amor verdadeiro.

Tirina (8º C, nº 4)



Soares, L.D. (2007). Seis Contos de Eça de Queirós. Lisboa: Terramar.

"O Tesouro"
"De tanta miséria tornaram-se bravos como lobos!"

Prós:
Ilustra bem o provérbio "Quem tudo quer, tudo perde.".
Contras:
Nada a assinalar.



Resumo:
     Havia três irmãos, Rui, Guanes e Rostabal, que eram os fidalgos mais pobres do reino. Devido a tanta miséria tornaram-se muito bravos.

     Numa manhã, os três irmãos iam caçar, quando encontraram, numa cova de uma rocha, um tesouro (tinha três fechaduras e três chaves). Abriram-no e estava cheio de ouro.
     Como era muito ouro, não conseguiam carregá-lo e resolveram que Guanes iria à aldeia comprar algo para o transportar.
     Os outros decidiram tentar matar Guanes, por ser esgoísta, doente e gastador. E assim aconteceu, mas, quando Rostabal se estava a limpar do sangue de Guanes, Rui matou-o também.
     Ora, com os dois irmãos mortos, poderia disfrutar do ouro e da comida. Contudo, quando estava a beber o seu belo vinho, apercebeu-se de que era veneno. De facto, Guanes também tivera a mesma ideia que os irmãos.
      Assim, morreram os três irmãos e o tesouro continua no seu lugar e sem dono.

Patriciiáá (8º C, nº 1)


Cast, P.C., & Cast, K.(2009). Marcada. Viseu: Edições Saídas de Emergência.

"Mas lembra-te, as trevas nem sempre equivalem ao mal, assim como a luz nem sempre traz o bem." (p. 48) 

Prós:
O livro que estou a ler (Marcada) é muito interessante para quem gosta de leitura fantástica, que inclua vampiros (o que entra neste livro), feiticeiros, fadas e lobisomens.

Contras:
Nada a assinalar.



Resumo:
      Zoey era uma rapariga vulgar, como tantas outras de 16 anos, mas sabia que, lá no fundo, tinha alguma coisa de especial. Um dia foi “marcada” pelo "caça-cabeças".
      Os humanos que os vampiros "marcam" como especiais entram na casa da noite, uma casa onde se preparam para se transformarem em vampiros ou morrem, se o corpo rejeitar a mudança.
      Zoey, apesar do medo, considerava que ter sido “marcada” fora uma verdadeira bênção, já que ela nunca se tinha encaixado no mundo dos humanos e esperava que a sua ida para a casa da noite mudasse isso.
      Porém, enganou-se. Nada mudou e ela é especial. É diferente dos restantes jovens que também foram marcados. Ao contrário dos outros, que só têm o contorno, ela tem a sua marca (uma meia lua) preenchida com azul-turquesa. Assim, ela sente-se posta de lado outra vez, mas isso mudará quando ela começar a ter mais confiança nela própria, com a ajuda da sua gata Nala e quando descobrir que tem poderes fantásticos nunca antes vistos numa iniciada, ou até numa vampira adulta.


Baixinháá (8ºC, Nº 24)

Conto Contigo!

Olá, amigos(as)! ;)


Votem no excerto que preferirem para iniciarmos uma aventura no meio dos livros.

Excerto A

«[...] Ele ouviu a cassette na sua estereofonia impecável e chorou sem saber o que chorava.
        Depois ouviu-a outra vez.
E mais outra. E carregou-a nos walkmen dias inteiros, aprendeu-a toda de cor, julgou descortinar os primórdios de um código que lhe era pessoalmente dirigido.
        Ele nunca pensara nisso antes, mas nessa altura pensou que existiam almas gémeas.
        Pensou na rapariga do segundo esquerdo.
       Começou a pensar muito nela, e depois começou a estudá-lo discretamente, à distância, sem nunca deixar transparecer nada mas identificando agora  em cada um dos sinais  da presença dela outra letra, outra sílaba, palavras inteiras do código das  almas gémeas.
       O corte curto e despenteado do cabelo.
       O sorriso quase inexistente com que depositava as moedas no balcão para pagar a bica.
       A forma como mordiscava a unha do polegar se estava à espera de alguém.
       As roupas, todas as roupas, as largas, as justas, as de riscas  as todas só de uma cor, a maneira como as conjugava de uma forma que pressupunha não ter sido investido nisso qualquer espécie de esforço.
       E os sapatos.
       A exacta perfeição dos sapatos.
       Estava lá tudo escrito. [...]»

Excerto B

«[...] os irmãos de Medranhos encontraram, por trás de uma moita de pinheiros, numa cova de rocha, um velho cofre de ferro. Como se o resguardasse uma torre segura, conservava as suas três chaves nas suas três fechaduras. Sobre a tampa, mal decifrável através da ferrugem, corria um dístico em letras árabes. E dentro, até às bordas, estava cheio de dobrões de ouro!
       No terror e esplendor da emoção, os três senhores ficaram mais lívidos do que círios. Depois, mergulhando furiosamente as mãos no ouro, estalaram a rir, num riso de tão larga rajada que as folhas tenras dos olmos, em roda, tremiam... E de novo recuaram, bruscamente se encararam, com os olhos a flamejar, numa desconfiança tão desabrida que Guanes e Rostabal apalpavam nos cintos os cabos das grandes facas. Então Rui, que era gordo e ruivo, e o mais avisado, ergueu os braços, como um árbitro, e começou por decidir que o tesouro, ou viesse de Deus ou do Diabo, pertencia aos três, e entre eles se repartiria, rigidamente, pesando-se o ouro em balanças. [...]»

Texto mais votado: "O Tesouro", de Eça de Queirós.

BAR

Espaço destinado a partilhar ideias... Estão convidadas todas as sugestões que quiserem passar por cá, entrar e, quem sabe, até passar uns bons dias! ;)

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

"OFF TOPIC"

Espaço de descontracção formal, fruto da proposta dos alunos do 8ºC (2009/2010). Aqui, quase tudo é permitido: "bokas" e outras "koixas" de adolescentes...


“Kurtam bués”! ;)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

CoNcUrSo: "Na PiStA dO AuToR"

Olá, jovem, olá! ;)


Diz lá, diz lá
quem é o(a) autor (a)
cuja biografia abaixo está.


BIOGRAFIA

"[...] Nasceu em Lisboa, em 1960. Licenciada em Biologia pela Universidade de Lisboa, doutorou-se pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, no Porto, prosseguindo uma carreira universitária e de investigação no domínio da Embriologia no Instituto Gulbenkian de Ciência e nos E.U.A. (Buffalo e Universidade de Harvard), sendo actualmente Professora da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, em Lisboa. [...] A obra literária de Clara Pinto Correia é considerada invulgar no panorama português, quer pelo ritmo de publicação que a autora tem mantido, quer pela variedade de géneros cultivados, constando da sua bibliografia desde inquéritos de cariz sociológico a uma fotonovela, passando por literatura infantil, crónica, poesia, narrativa, etc. [...]".


De entre as suas diversas obras literárias, destacam-se:

- E se Tivesse a Bondade de Me Dizer Porquê? (com Mário de Carvalho);
- Adeus Princesa (romance);
- Ponto Pé de Flor (Prémio Máxima de Literatura, em 1991);
- Mais Marés Que Marinheiros (contos);
- A Ilha dos Pássaros Doidos (infanto-juvenil).


O(A) primeiro(a) a colocar aqui o nome do(a) autor(a), correctamente escrito, será o(a) VENCEDOOOOOOR(A)!!! Não percas a oportunidade de ganhar um PRÉEEEEEMIOOOOOOOOOO!!! :)

Até já! ;)



B.D.


Astérix, ao contrário de Mafalda, crítica incorrigível, ou de Gaston Lagaffe, trapalhão crónico, que, como cócegas, arrancam de mim sonoras gargalhadas, nunca me seduziu. Na verdade, nunca consegui ler com prazer um livro dele.

Será que conseguem fazer mudar-me de ideias?

Sou toda olhos! LOL

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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Páginas Dobradas


Sepúlveda, L. (2007). História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar. Porto: Asa.


"[...] só voa quem se atreve a fazê-lo [...]" (p. 121)

... é uma das páginas dobradas deste meu livro. Na verdade, muitas vezes, não atingimos o que queremos por falta de coragem. A coragem  é, pois, um factor importante da nossa vida, que não devemos desprezar.  Sepúlveda vestiu esta ideia de uma forma muito elegante, não te parece?

Deixa aqui a tua opinião e/ou partilha connosco um excerto de um livro que tenhas lido/estejas a ler, justificando a tua escolha (não te esqueças de mencionar o nome do autor, o título do livro e a página em que aparece).

Até já! ;)

                                                                 it




Stilton, G. (2008). Expedição à ilha Borboleta. Barcarena: Presença.


"-Hummm, o meu Stilton é nome, quer dizer, o meu Gerónimo é Stilton, isto é, o meu nome é Gerónimo Stilton!" (p. 9)

Gostei deste excerto, porque é engraçado, confuso, imaginativo, chama a atenção e fica no ouvido. Sujaram o casaco ao Gerónimo Stilton e ele ficou furioso, mas, quando se virou para trás, viu uma linda senhora, pediu-lhe desculpas e apaixonou-se. Quando a viu, ele ficou atrapalhado e, então, disse o seu nome.


                                          Vânia (8ºC, nº26)






Pinto, M. R. (2007). A rapariga que perdeu o coração. Lisboa: Oficina do Livro.


"Os únicos sonhos que valem a pena são aqueles que se tornam realidade."

Escolhi esta citação porque, para mim, significa que os sonhos são uma motivação que nos ajuda a seguir em frente.

Tirina (8ºC, nº4)




Somper, J. (2007). Vampiratas: Demónios dos Mares. Porto: ASA Editores.


"Há quem diga que sou um homem orgulhoso, mas não sou demasiadamente orgulhoso para vos oferecer um lugar na minha família UMA ÚLTIMA VEZ."
Escolhi esta citação, porque penso que por muito orgulhosos que sejamos, temos que pensar em primeiro lugar nas pessoas que nos são queridas.


Luís Silva (8ºC, nº12)






Cast, P.C., & Cast, K. (2009). Marcada. Viseu: Edições Saídas de Emergência.
"Mas lembra-te, as trevas nem sempre equivalem ao mal, assim como a luz nem sempre traz o bem."

Escolhi esta citação porque... as coisas nem sempre são o que parecem. Uma coisa que aparentemente parece boa à primeira vista, depois pode ser pior que terrível e vice-versa. Não podemos tirar as nossas conclusões à primeira, porque, depois, descobrimos que, afinal, aquela coisa boa não era boa, mas má. Isso já me aconteceu!!

Baixinháá (8ºC, nº 24)






Audouin-Mamikonian, S. (2008). Tara Duncan: Os Feiticeiros. Publicações Pena Perfeita.

Não tenho propriamente uma citação preferida, mas a parte de que mais gostei foi quando a Tara reencontrou a sua mãe, ao fim de 12 anos!! Foi tão emocionante!! ;)
Patrícia ( 8ºC, nº1)





Vieira, A. (2008). Se perguntarem por mim digam que voei. Lisboa: Caminho.

"Cada janela serve para voar"

Eu gostei muito desta frase porque pode-se entendê-la de várias formas.

Sara (8º C)







Vieira, A. (1998). A lua não está à venda. Lisboa: Círculo de leitores.

"-Ó minha senhora, isto não é nome de gente! Nem deve vir no prontuário! Escolha outro, que esse não pode ser." (p.26)
Gostei deste excerto, porque é engraçado e despertou-me a atenção.

Soraia (8ºA, nº18)




Maguire, T. (2009).  Quando o papá voltar. Porto: Edições ASA.
"A alma de uma infância parte silenciosamente sem alarido nem confusão.

A menina a quem pertencera não compreendia para onde ela fora nem porque razão a abandonara.

Mas sentia saudades dela, pois sentia-se só na sua ausência." (p. 8)

Denise Henriques (8ºA, nº7)






Meyer, S. (2009). Crepúsculo. Vila Nova de Gaia: Gailivro.


"Talvez o meu cérebro tivesse um problema técnico. A causa, porém, não era relevante . O único aspecto relevante era o efeito. O dia seguinte seria apenas o princípio."



Margarida Sousa (8ºA, nº14)






Martins, M. (2003). Citações famosas para todas as ocasiões. Lisboa: Editorial Notícias.



"O mais irritante no amor é que se trata do tipo de crime que exige um cúmplice."



Sofia Cerqueira (8ºC, nº23)







Tordo, J. (2009). Vlad, o Empalador. In P. Sena-Lino (Coord.). Contos de vampiros (pp. 57-69). Porto: Porto Editora.
 "Seguiu-se uma discussão que terminou com o Xavier no chão, depois de Ernesto o socar com muita força. Olhei para Xavier, que sangrava do nariz, e quis ajudá-lo a levantar-se, mas Ernesto colocou-se entre nós."

Gostei desta parte, pois demonstra uma grande falta de coragem do narrador para com um dos seus melhores amigos. Eu acho que ele devia  ter ajudado Xavier.  Na verdade, podia levar, mas pronto...
Nobre (8ºC , nº17)

"Vlad, o Empalador, monstro devorador de sangue, aguardava sinal para atravessar a estrada. O meu corpo aqueceu como uma panela de pressão; senti-me zonzo, julguei que ia desmaiar." (p. 68)

O recurso à comparação "O meu corpo aqueceu como uma panela de pressão" é, no meu entender, muito feliz, neste excerto, pois acentua, de forma exemplar, o sentimento da personagem.
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Alegre, M.(2008). Cão Como Nós. Lisboa: Publicações Dom Quixote.

"Sei muito bem que as pessoas saem dos retratos, sei isso desde pequeno, mas tu não, estás proibido de voltar a fazer o que fizeste esta noite, não posso entrar na sala e ver outra vez a moldura vazia."

Escolhi esta citação porque para mim é muito sentida. A personagem perdeu o cão e é como se ainda mandasse nele depois de morto. Por isso é que tem a moldura vazia.
Jéssica Lopes (8ºC, nº 7)




Uderzo, A. (2009). O Aniversário de Astérix e Obélix - O Livro de Ouro. Porto: Edições Asa.

Na minha parte favorita, mostra-se como seriam os gauleses 50 anos depois. O filho do serralheiro e o pai estão na oficina à espera que o filho acabe a sua engenhoca e diz:
”- Oufe lá , rapav... que enjenoca vem a fer effa?"
E o filho diz:
”- Na boa, pai! Inventei ... uns dentes de ferro para velhadas como tu!”
Francisco Manuel Managil Cabral  (7ºA, nº6)




Allen, S. A. (2008). Jardim Encantado. Alfragide: Quinta Essência.


"Acho que apenas queria que soubesses que entendo como te sentiste quando vieste para aqui aos seis anos. Eu tomei como garantido tudo o que tinha, mas acabei por me aperceber de que esta é a única segurança que alguma vez conheci.[...]" (p. 205)

Há uma irmã (no livro) que vive com a mãe, mas que, aos seis anos, é abandonada juntamente com a irmã mais nova (a autora da citação) e é a isso que se refere a citação.

Escolhi esta citação porque a irmã mais nova foge de casa e, mais tarde, quando é maltratada pelo marido pensa que o único sítio onde se sente segura é junto à irmã.

Tirina (8º C, nº 4)